A síndrome do impacto (SI) no ombro ocorre quando o espaço normalmente estreito entre o acrômio e o manguito rotador (conjunto de quatro tendões) com a bursa subacromial – membrana que age como amortecedor e lubrificante para diminuir o atrito entre o tendão e o osso – fica ainda menor e causa irritação e inflamação nestas estruturas. Em outras palavras, a síndrome do impacto consiste na compressão do tendão do músculo durante os movimentos de elevação ou abdução.

É comum, portanto, o envolvimento do processo inflamatório da bursa e tendão do manguito ao mesmo tempo. Muitas vezes o processo se torna crônico (longo período de sintomas) podendo evoluir para lesões no tendão e formação de proeminências ósseas por reação ao atrito contínuo (formação de esporões ósseos).

Diversas doenças podem causar bursite e tendinite, no entanto, a síndrome do impacto é a mais frequente. Assim como essas inflamações, a síndrome do impacto do ombro é acompanhada de dores (principalmente noturnas, quando o paciente dorme sobre o braço) e diminuição na amplitude dos movimentos. Conheça mais informações sobre a tendinite no ombro.

Causas

A síndrome do impacto também está associada às atividades em que o ombro trabalha acima do nível da cabeça, principalmente em situações de movimentos repetidos ou com esforço (trabalho e/ou esportes relacionados), pois nesta posição o espaço subacromial fica ainda mais comprimido.

Diagnóstico

Para fazer o diagnóstico da síndrome do impacto o ortopedista especialista em síndrome do impacto no ombro solicita alguns exames como ressonância magnética e ultrassonografia e realiza a avalição física, analisando aspectos como força e movimentação do ombro do paciente.  A síndrome do impacto é mais comum em adultos.

Tratamento

O tratamento pode variar de acordo com cada caso, geralmente respondendo bem com medicação e reabilitação se aplicados corretamente. Ortopedista especialistas em síndrome do impacto no ombro informam que fortalecer o ombro e melhorar a postura são iniciativas simples, mas capazes de evitar a doença. Já nos casos refratários e crônicos (normalmente 3 a 6 meses) a cirurgia pode ser necessária.

O Dr. Carlos H. Ramos é ortopedista especialista em ombro e cotovelo com 20 anos de experiência na área. Conheça os locais de atendimento e agende a sua consulta!