O termo “luxação” é definido quando ocorre perda na continuidade da articulação
(“deslocamento” ou “desencaixe”).

Luxação no Ombro

Para que ocorra uma luxação é necessária perda na integridade dos ligamentos que mantém a articulação estável, portanto ruptura do(s) mesmo(s), ou fratura de um ou mais ossos do cotovelo, normalmente decorrente de trauma direto ou indireto.

Combinação de fratura(s) associada(s) à ruptura ligamentar (fratura do osso umeral, rádio ou ulna) geralmente ocorre nos traumas de maior energia. Nos casos agudos a maioria das vezes o mecanismo da luxação ocorre pelo trauma axial do membro superior com o cotovelo extendido ou em leve flexão (queda apoiando a mão espalmada no chão, por exemplo), associando mecanismo torcional ao redor do cotovelo. Esta combinação favorece a combinação da lesão ligamentar com eventuais fraturas.

Quando ocorre, a luxação do cotovelo é considerada uma emergência médica e deve ser corrigida o mais rápido possível. Recomenda-se que a sua redução (termo usado quando se recoloca a articulação na posição correta – “encaixe” novamente) deva ser realizada por profissional da área. O termo “instabilidade” é usado quando há incompetência de um ou mais ligamentos (geralmente de caráter crônico), ou por estarem “alongados” e “frouxos” decorrentes de uma lesão inicial (luxações prévias), traumas menores de repetição (esportes de arremesso, por exemplo) ou por motivos genéticos (“frouxidão capsular”).

Mesmo quando não ocorre a luxação completa (“subluxação”), o cotovelo é considerado “instável” e pode gerar dor e/ou incapacidade funcional. Em algumas situações a reconstrução ligamentar com cirurgia pode ser indicada.

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